20 de jan. de 2010
Herbert Vianna
Os pés descalços
queimam no asfalto
Os carros passam
vêm e vão
Eu dobro a esquina
Eu vou na onda
Pego carona na multidão
Você olhou, fez que não me viu
Virou de lado, acenou com a mão
Pegou um taxi, entrou, sumiu
Deixou o resto de mim no chão
Vai ver que a confusão
Fui eu que fiz Fui eu
Há algo errado no paraíso
É muito mais que contradição
Sou eu caindo num precipício
Você passando num avião
Você olhou,fez que não me viu
Foi como se eu não estivesse ali
Desligou a luz, deitou, dormiu
Nem pensou em se divertir
11 de jan. de 2010
10 de jan. de 2010
8 de jan. de 2010
À você...
Minha imaginação voa alto,
tão alto que posso chegar até a lua,
Que imagino te despindo,
querendo seu corpo, te querendo toda nua,
Às vezes me encontro atordoado,
andando perdido pela rua,
Aí você vem em minha mente,
volto a viajar, sonho com essa pela sua.
Queria vê-la agora
vestida somente com um doce perfume,
Que Deus tire isso de minha mente
para que com isso eu não acostume,
Despir-me de todo pudor
e nas curvas do seu corpo me perder
Saciar-me em sua fonte formosa
até o ponto de cansar, até o ponto de morrer.
Você me tira do eixo,
deixa-me louco, entro em parafuso
Já não sei o que sinto,
vivo sonhando, vivo todo confuso
Que meus pensamentos são só para você
e falo isto bem sério
Quero sentir seu sabor,
viver a paixão, desvendar seu mistério. c.a.m.